RELATÓRIO
DA VIAGEM PARA A ALEMANHA
Rick Thompson
Quarenta anos atrás,
estive na Europa durante um verão e visitei 11 países. Naquela
época, eu era um hippie. Por muitos anos desejei retornar à Europa,
mas nunca tive oportunidade até outubro passado. Meu amigo e irmão
em Cristo, Vinci, um apóstolo brasileiro, me convidou para se juntar
a ele e sua esposa Samia. Ela dirige uma agência de viagem, onde
também trabalha sua filha Queren. Queren trabalhou bastante, e me
conseguiu boas passagens aéreas, com os assentos no corredor em cada
vôo. O primeiro vôo, de Boston para Munique, foi à noite. Sou
muito alto para caber confortavelmente em uma poltrona de avião
normal (um dia gostaria de viajar de primeira classe, apenas uma vez)
e por isso não consigo dormir em aviões. De Munique, eu voei para
Düsseldorf, que fica na parte noroeste do país.
Eu havia entendido que
meu vôo chegaria aproximadamente uma hora mais cedo do que o da
Samia, que estava vindo do Canadá. O que eu não tinha combinado foi
como nos encontraríamos no aeroporto, ou como entrar em contato com
Sergio, que vive na Alemanha, e estava vindo nos pegar. Eu não tinha
acesso a telefone, e não sabia que linha aérea ou o vôo a Samia
estava vindo. Então fiquei do lado de fora por mais de uma hora
esperando o Sérgio, que eu havia conhecido no Brasil no ano
anterior, na Conferência Missionária. Enquanto eu esperava, eu fiz
amizade com um funcionário do estacionamento, um jovem alemão que
falava um pouco de Inglês. A maioria dos alemães mais jovens sabe
um pouco de Inglês, o que foi uma bênção, já que meu vocabulário
em alemão é de cerca de 12 palavras aprendidas a partir de filmes
da Segunda Guerra Mundial. Finalmente eu voltei para dentro e tentei
descobrir como usar a Internet pública. Era possível utilizar um
cartão de crédito (eu gosto de pagar em dinheiro para evitar o
roubo de identidade) ou moedas de euro. Eu tinha Euro, mas não
moedas. Fui tentar trocar o dinheiro, mas era muito caro a conversão.
Eu estava começando a me desesperar, quando ouvi uma voz chamar meu
nome. Samia estava sentada em esplendor real, cercada por bagagem,
esperando que o Sergio aparecesse. Ela era uma visão bem-vinda.
Esperamos um tempo e
depois Marco Aurélio apareceu. Ele é um líder da igreja em uma
cidade perto de Manahuacu (Carangola) em Minas Gerais. Um homem
alegre, que está aprendendo Inglês. Algo em torno de três horas,
Sergio apareceu e nós empilhamos pessoas e malas em seu VW. Até
aquele momento, eu pensava que ele morasse em Düsseldorf, mas
descobri que, na verdade, ele residia em Aachen, a cerca de 90
minutos de distância. Aachen foi a antiga capital de Carlos Magno,
criador de algo que os historiadores se referem como o Sacro Império
Romano, embora não era nem santo, nem romano, nem um império.
Pegamos a Autobahn, o sistema rodoviário alemão, que em muitos
lugares não tem limite de velocidade superior. Os leitores do meu
relatório do Brasil poderão recordar da minha alusão aos hábitos
de condução brasileira. É suficiente dizer que eles realmente
curtem a Autobahn.
Sergio e sua esposa
Margarida vivem em um condomínio em frente a um pequeno parque
arborizado. Eles nos receberam maravilhosamente, o que é sempre tão
bem-vindo para os viajantes. Vinci veio de Moçambique, onde ele
havia encorajado e abençoado os irmãos de lá. Eu também conheci
Maria e Viviani, duas irmãs no Senhor do Brasil. Marco Aurélio,
muito graciosamente abriu mão de seu quarto para mim e passou a
dormir em um colchão na sala de estar. (Mateus 10:42, irmão)
Sábado foi um dia
bastante cheio de compromissos. Vinci havia alugado uma Van Renault,
e Marcelo, um amigo dos Estados Unidos, tinha alugado um carro. Cerca
de uma dúzia de nós empilhados nesses carros, fomos para um lugar
com vista para as fronteiras de três países: Alemanha, Bélgica e
Países Baixos. A maioria dos meus companheiros tinham câmeras
digitais e tiraram milhares de fotos durante nossa viagem.
Eu não sei por que meus
amigos, todos brasileiros, queriam visitar um túmulo Militar
americano, o local de descanso de mais de 8.300 soldados mortos na
Segunda Guerra Mundial. Aqueles que podem se lembrar da cena de
abertura do filme “O Resgate do Soldado Ryan” vão lembrar do
herói, já um homem idoso, visitando um destes túmulos. No local
havia uma ampla rua, cercada por uma única linha de árvores de
sombra em cada lado, e as infinitas linhas curvas de cruzes brancas
precisas e espaçosas. Desci a rua com um alemão chamado Rolf, um
homem simpático. Tal ironia de podermos caminhar juntos, ter uma
conversa agradável em um local que homenageava o combate dos nossos
compatriotas uns contra os outros.
Depois fomos para a
Holanda. O que me espantou foi que não havia guardas de fronteira ou
alfândega. Um minuto antes estávamos na Alemanha, e no seguinte,
estávamos na Holanda. Nós desembarcamos em uma casa com um jardim
exterior. Eu não tinha ideia de quem eram as pessoas que nos
receberam, mas eles nos conduziram e logo estavam servindo comida
para cerca de 20 pessoas. Descobri que eles pertenciam a uma
congregação de língua espanhola em que Sérgio ministrava também.
Naquela noite, alguns
irmãos me convidaram para ir a um lugar que era uma combinação de
spa e parque aquático. Nesse momento nossa equipe estava completa,
Vinci e Samia, Gislene, que eu havia conhecido na Conferência
Missionária ano passado, Viviani e Maria (irmã de Keyla, esposa de
Marcelo), Tiago e Liliani (casal de missionários em um país
islâmico), Gilberto (um amigo que conheci no ano passado no Brasil e
que agora reside no Reino Unido), e Marco Aurélio. Marco, Gilberto,
Tiago e eu fomos com Ricardo, que está fazendo doutorado em
Engenharia Mecânica na cidade de Aachen e é casado com Micheli, que
nos acompanhou em nosso passeio naquele dia. Ricardo é um homem
muito simpático (boa gente, eu acho que é a expressão em
Português). Ele costuma ir para San Diego anualmente para uma
conferência. Esperamos que ele possa passar por Boston na próxima
vez.
O Spa tem uma grande
piscina interior com uma série de pequenas piscinas adjacentes, e
várias piscinas exteriores de diferentes temperaturas, juntamente
com uma sauna. Os brasileiros gostam de água e eles se divertiram
muito. Sua favorita era uma piscina com uma forte corrente como um
fluxo de um rio. Tal como acontece com a maioria das coisas alemãs,
tudo era muito eficientes. Eles ainda tinham secadores de cabelo nas
paredes que você pode ajustar a sua própria altura.
Domingo foi outro dia
cheio. Viajar com Vinci e Samia é como cair em um rio inundado e ser
arrastado pela corrente. De Düsseldorf fomos para Bonn, antiga
capital da Alemanha Ocidental, quando o país foi dividido em duas
partes durante a Guerra Fria. Ali tivemos um tempo de louvor e
adoração com uma congregação internacional liderada por Mario, um
pastor alemão, nascido no Brasil. Para minha surpresa fui abordado
por uma jovem negra, pouco antes da primeira reunião, que me deu um
fone de ouvido. Vinci iria pregar em Português, traduzido no palco
para o alemão, e Nakoto, irmão nascido na Alemanha de pais oriundos
de Uganda, iria traduzir para o Inglês para mim. Uma vez que temos a
tecnologia, tudo funciona muito bem. Quem fez a tradução para Vinci
foi outra jovem mulher chamada Helena (ou Elena) que tinha aprendido
Português durante uma temporada de seis meses no Brasil. Marcelo
comentou comigo que ela tem um Português impecável, sem sotaque
alemão perceptível quando fala. Vinci pregou duas vezes, e então
descemos para outra festa feita por membros latinos da congregação.
Voltamos em alta
velocidade para Aachen e chegamos a tempo para o culto da noite na
igreja onde Sérgio é pastor. Na parte da manhã, há uma reunião
em alemão e à noite eles têm a reunião Latina para brasileiros e
falantes de espanhol. Vinci pregou mais uma vez, pela terceira vez no
dia, cada uma das palavras dele era de mais de uma hora. Desta vez
quem traduziu foi Patrícia, uma senhora de meia idade, que descobri
mais tarde que fala seis línguas (Helena só falava cinco). Durante
as ofertas, uma mulher idosa que eu tinha visto antes e que parecia
que teria dificuldade de andar pela rua, sentou-se ao piano e começou
a tocar. Ela era uma ex-pianista que, com a idade de 86 ainda podia
tocar maravilhosamente.
Segunda de manhã
estávamos a caminho de Berlim, que eu chamei brincando de Escola de
Línguas de Viagem do Vinci. Havia oito de nós com capacidades que
variam de Inglês fluente para inexistente. Os meus companheiros do
banco, Gilberto e Marco Aurélio, foram ativamente tentando aprender,
e eu, quando era possível, tentava adicionar um pouco de português
ao meu conhecimento. Paramos para almoçar. Esta foi uma das duas
vezes que eu tive que pagar para usar o banheiro. A taxa foi 0,70 E.
(O euro, no tempo da minha viagem, valia cerca de US $ 1,30 ou 2,5
reais). Em troca, cada um de nós recebeu um recibo que dava direito
a um desconto de 0,50 para usar como quiséssemos. Os brasileiros
reunidos (12 no total) juntaram os recibos e compraram batata frita,
conhecida como pommes frites, termo francês usado na Alemanha (a
palavra "batata" em francês é “pomme de la terre”,
que significa literalmente “maçã da terra”).
Quando nos aproximamos de
Berlim, Samia me pediu para dar uma palestra de improviso sobre a
história da cidade. Apesar de eu perceber que a maioria das pessoas
não gostava de história, eu continuei, esperando que meus ouvintes
tirassem algo de proveito do que falava. Encontramos nosso hotel em
Xantener Eck Strasse (Strasse significa rua) e subimos para os
quartos. Gilberto e Marco Aurélio gentilmente pegaram as duas camas
menores, deixando a maior para mim. Continuamos nosso estudo informal
de língua e lembro-me explicar como a palavra "paint"
(“pintar” em inglês) poderia ser tanto um verbo (pintar) e um
substantivo (tinta), como na frase “I paint the wall with paint”
("eu pinto a parede com tinta").
Então, nos reunimos no
lobby do hotel antes de sair para a Rua Kurfenstenddamm, um grande
centro comercial de rua. Meus amigos gostam de tirar fotos, e, às
vezes, me senti como se eu estivesse cercado por paparazzi.
Caminhamos até um monumento, e, paramos em um restaurante para
jantar. O garçom que inicialmente nos atendeu não falava Inglês,
sendo trocado por outro que falava, para que assim pudéssemos fazer
o pedido. Ele teve trabalho para nos servir, e para fornecer contas
separadas. Nesse ponto encontrei uma das diferenças culturais
interessantes entre brasileiros e americanos. No Brasil, como na
Europa, a conta final contém um Imposto sobre Valor Agregado, ou
IVA. Na Alemanha, pelo menos a percentagem está disponível para
ver, neste caso 19%. O meu entendimento (e tudo isso é apenas a
minha opinião, possivelmente desinformada) é que no Brasil o
percentual é desconhecido, o que significa que poderia ser
preenchido. Na manhã seguinte, eu perguntei e aprendi que são dadas
gorjetas de 10%. Nos EUA, não dar gorjeta indica extrema
insatisfação com o serviço, 10% é para o serviço adequado, 15% é
a normal e 20% ou mais por um bom serviço. O comentário de meu
informante foi que "os americanos são pessoas generosas".
É claro que é mais fácil quando você está pagando apenas 7% ou
8% de imposto na refeição em vez de 19% a 25% como na Alemanha.
Pela manhã encontramos
um restaurante de esquina com café da manhã alemão e depois saímos
para o nosso dia turístico em Berlim. Samia negociou a passagem para
um ônibus de dois andares e subimos a bordo. Paramos no remanescente
do Muro de Berlim. Vinci me pediu para dar uma breve explanação a
respeito do muro, o que fiz, mencionando o chamado “The Berlim
Airlift” e os famosos discursos feitos pelos presidentes Kennedy
1962 e Reagan 1987.
Paramos em uma ilha com
um número de museus e perguntamos sobre um passeio de barco, mas não
o fazemos. Depois fomos para o portão de Brandenburgo, tiramos
várias fotos o tempo todo. Alguns de nós paramos em um Dunkin
Donuts, (eu sei, parece sem sentido estar na Alemanha e comer no
Dunkin Donuts) onde tive que pagar 0,50 de euros para utilizar o
banheiro. Aquele dia eu adotei Viviani, uma mulher alegre, jovem, com
idade aproximada da minha filha. Ao sair do ônibus, nos dividimos em
vários grupos. Seis de nós acabou em uma pizzaria. Depois voltamos
para o hotel onde Marcelo veio conversar com Marco enquanto eu
provavelmente estava roncando.
Na manhã seguinte, nos
reunimos em um dos quartos, e tivemos um bom tempo de oração. Vinci
falou sobre sua agenda pesada (o que acabava com a média das
pessoas), e mencionou seu desejo de ter um homem com o seu coração
para segui-lo no ministério, (alguém com o mesmo dom do Espírito),
algo que ele e eu conversamos quando estávamos indo para Berlim. Nós
impomos as mãos sobre ele e oramos. Depois de um café da manhã
atrasado, embarcamos para Nidda, uma pequena cidade alemã onde a
conferência missionária (Encontro) seria realizada. Fomos
acompanhados por um homem chamado Irmão Simeão, músico cristão
brasileiro, que tinha sido famoso no passado. Ele deu um testemunho
forte, que incluía o desejo que tinha no passado de formar novamente
os Beatles.
Mais uma vez, viajamos em
vertiginosa velocidade (cerca de 90 mph). Tentei fazer um pouco de
exercício durante nossas paradas, andando para trás e para a
frente, algo que divertia os meus amigos. Eu observei que a caminhada
como exercício não é parte da cultura brasileira. Chegamos no
final da tarde em Nidda (na verdade, um lugarejo chamado Salhausen
Bad) ao centro de conferência missionária, recepcionados por uma
mulher brasileira que tinha vivido na Alemanha por um número de anos
e que falava alemão. Ela e seus colegas prodigiosamente nos serviram
comida. Para a conferência haviam dois locutores, Vinci, e um irmão
chamado Jaime Nobre, eu acredito, da região de São Paulo. No auge,
havia cerca de 60 adultos, em sua maioria brasileiros, alguns dos
quais viviam na Europa e outros que viajaram do Brasil, juntamente
com poucos Português, dois ingleses, e o americano solitário.
Representávamos 11 países diferentes, incluindo Luxemburgo. Naquela
noite eu fui colocado em um bom quarto sozinho.
No dia seguinte eu tive a
oportunidade de fazer uma longa caminhada em que fui capaz de usar
três palavras do meu vocabulário total alemão, que é de cerca de
uma dúzia de palavras. Um homem parou para me oferecer uma carona.
Eu não podia entendê-lo claramente de pronto, então eu disse
"Bitte" (por favor), então "Nein," (Não), e
"Danke" (obrigado). Era uma estrada de trânsito intenso,
considerando que estava em uma cidade do interior.
Um irmão chamado
Mauricio, que vive no Reino Unido, fez a maioria das traduções para
mim e para os dois ingleses. Eu fiquei junto de um irmão muito legal
que vive em Luxemburgo e fala francês, cujo nome me escapa. Eu
também conheci Taina, uma jovem de Vitória, que está tendo aulas
de direito em inglês, na cidade Munique. Ela disse que estava se
esforçando para aprender alemão. Seu Inglês é excelente.
Na sexta-feira separamos.
Vinci com uma van cheia de pessoas partiram para Frankfurt, enquanto
Sergio, Margarida, uma irmã missionária chamada Alda e eu viajamos
de volta para Aachen. Eu havia conhecido Alda no ano anterior, na
conferência missionária. Ela tinha servido em um país islâmico e
depois veio para a Alemanha. Ela estuda alemão todos os dias. Sábado
fomos para a reunião de língua espanhola na Holanda. Sergio me
pediu para dar o meu testemunho e entregar uma pequena palavra, o que
eu fiz para cerca de 20 pessoas. No final da reunião, um irmão
holandês chamado Leo me chamou e conversamos por cerca de 15
minutos. Ele pertence à igreja holandesa que usa o edifício pela
manhã, e nos últimos três anos se ofereceu para abrir o local de
reunião e ajudar os falantes de espanhol, embora ele mesmo não fale
essa língua. Seu Inglês é bom.
Domingo de manhã
Margarida não estava se sentindo bem, então não fomos à reunião
dos alemães, mas fomos somente à noite na reunião dos irmãos de
língua portuguesa. Lá eu vi meu amigo Ricardo, que é responsável
pelo sistema de som. Sergio pregou. Ele é um homem tranquilo, mas
pode ser muito bem-humorado em um ambiente público. O filho mais
velho do Sergio, Levi, traduziu para mim. Pouco antes da reunião,
Alda e eu oramos juntos. Ela recebeu uma visão do Senhor, mas o meu
Português não foi suficiente para entender o que ela estava dizendo
e ela não fala Inglês. Depois ela pediu Helena para nos ajudar a
nos comunicar. Helena disse que é difícil para ela ir e voltar em
duas línguas estrangeiras, em vez de seu alemão nativo, mas
conseguiu entender a ideia de que Deus tinha uma surpresa para mim.
Segunda-feira acordei por
volta de 4 horas da manhã para voltar para os EUA. Lucas, filho mais
novo de Sergio, me acompanhou. Ele está na Universidade. Sergio nos
levou para a estação de trem em Aachen. No início havia poucas
pessoas no trem, mas quando chegamos mais perto de Düsseldorf, o
trem ficou lotado. Eu não havia feito nenhuma viagem longa trem, por
isso é difícil comparar, mas me pareceu calmo, eficiente e rápido.
Trocamos de trem na estação principal de Düsseldorf, para irmos
para o aeroporto. Quando fui pegar o meu cartão de embarque,
descobri que meu vôo havia sido cancelado. Eu estou acostumado a
mídia americana exaltando qualquer tipo de mau tempo para fazê-lo
parecer pior do que realmente é, então eu não sabia do impacto do
furacão Sandy. Assim, Lucas e eu voltamos para Aachen. Ele vive na
Alemanha desde que tinha nove anos e diz que seu alemão é melhor do
que o seu Português. Seu Inglês é de conversação. Assim ele
conhece três idiomas.
Sergio e Margarida me
receberam novamente, me alimentaram constantemente, e eu tentei
novamente no dia seguinte fazer minha viagem para os USA. Um agente
da Lufthansa, extremamente eficiente, me pôs em um vôo da Swiss Air
para Zurique, e de lá para Boston. Lucas teve que ir para escola,
assim com a ajuda de Deus, tive que fazer tudo sozinho, inclusive ter
que pegar um trem diferente de Düsseldorf para o aeroporto. Eu
consegui duas poltronas no vôo de Düsseldorf para Zurique, o que
foi maravilhoso. Infelizmente o vôo de Zurique para os EUA, que é
bem mais longo, estava cheio. Meu amigo e irmão em Cristo, Matt, me
pegou no aeroporto.
Translated by meu amigo, Getulio V
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